TIRINÊT

Discurso de Boal em reeleição do Lula, 2006 26/04/2018 / INSTITUTO AUGUSTO BOAL Os textos de Boal são sempre tão atuais e tão presentes. Compartilhamos então, com vocês, a fala que ele preparou para discurso em função da vitória do Lula em sua reeleição, feito no Canecão em 2006. 17 de Outubro, Rio de Janeiro “Companheiras e Companheiros, eu quero lembrar àqueles que são da minha idade – e quero revelar aos menorzinhos -, que errar faz muito bem à saúde… desde que se aprenda. Nós aprendemos muito, aprendemos que não podemos continuar errando os mesmos erros que erramos no nosso passado político. Nunca mais os erros de 64: nunca mais a divisão. Como cada um de nós é uma unicidade, é natural que, mesmo quando pensamos a mesma coisa, pensemos essa mesma coisa de forma diferente. Cada gêmeo, cada família, cada torcedor de um mesmo time, cada membro de uma mesma associação antifascista, cada militante de cada partido político de esquerda, por mais que tenha, com os demais, um sól

A Fábrica de Teatro Popular e sua atualidade em tempos de retrocesso – 30 anos depois Aqueles e aquelas que se inspiram na trajetória e no trabalho de Augusto Boal, provavelmente já ouviram falar algo a respeito do seu retorno do exílio ao Brasil. Na época, em 1986, o regresso foi devido a um convite para trabalhar em parceria com Darcy Ribeiro em um projeto piloto denominado Fábrica de Teatro Popular, que integraria parte da metodologia dos recém criados Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), conhecidos também como Brizolões. Nessa época, Darcy Ribeiro era então secretário de Estado, Ciência, Cultura e Tecnologia de Leonel Brizola (PDT), eleito em 1982 governador do estado do Rio de Janeiro. O Brasil, nesse momento ainda estava imerso a uma violenta ditadura militar e passava por um árduo processo de redemocratização, iniciado em 1979 com o retorno do pluripartidarismo e a lei da anistia, processo este culminado apenas em 1988 com a promulgação da nova constituição.

Voltaremos em BREVE! Uma pausa para o café e para novas inspirações.

Associação de músicos reivindica participação no Cidade Junina. A Associação de Músicos e Artistas de Mossoró (AMAM) está lamentando o fim do São João da Terra e reivindicando à Prefeitura de Mossoró para que a participação dos artistas locais na programação do Mossoró Cidade Junina 2017 seja ampliada. O principal ponto de insatisfação é que a programação anunciada na última quinta-feira (25) pela prefeitura contempla na Estação das Artes os mesmos artistas do Pingo da Mei Dia, em detrimento da maioria da classe artística de Mossoró que ficou de fora do evento. Nesta sexta-feira, a associação reuniu seus membros para discutir uma forma de pressionar a Prefeitura a contemplar mais artistas no maior evento do calendário cultural de Mossoró. Segundo os músicos, faltou respeito à Associação por parte da Prefeitura e o tratamento dispensado neste ano é totalmente contrário ao ano passado, quando a Associação foi a responsável pela elaboração da programação dos artistas lo

No ano que se comemora 90 anos da invasão do bando de lampião a cidade de Mossoró vamos relembrar a épica construção da dramaturgia teatral criado pelo gênio da provocação do teatro Brasileiro o teatrólogo Antônio Abujamra. Em 2002 Mossoró conheceu a  força do teatro de Abujamra, provocativo, dramático, irônico e reflexivo. Mossoró se rendeu a força teatral daquela montagem brechtiniana. Abujamra deixou uma grande lição aos atores e atrizes, a lição de construir um novo tempo a partir da inquietaçaõ das coisa pre estabelecida , e isso inclui a nossa cultura local, inclui a nossa maneira de ver a valorização cultural por parte dos órgãos públicos do nosso país e principalmente como cada um age em detrimento a face da sedução destes megas espetáculos transvestidos de palanque Boa leitura!!!!! Abujamra faz teatro político em Mossoró Quem nasce neste município de 300 mil habitantes, a segunda maior cidade do Rio Grande do Norte, depois de Natal, está fadado a ouvir a mesm

Em 12 de abril de 2011, numa terça-feira, morria o empresário Luis Pinto, aos 72 anos de idade, vítima de um câncer no pâncreas. Faleceu no Hospital da Unimed em Mossoró, tendo o seu corpo sido velado na capela de São Vicente, no centro da cidade. Luís Pinto era advogado e político, chegando a ocupar o cargo de vice-prefeito de Mossoró em 1988, na chapa encabeçada por Rosalba Ciarlini. Em 1992 saiu candidato a prefeito na certeza de suceder Rosalba, mas não conseguiu derrotar Dix-Huit Rosado e Sandra, sua vice-prefeita. Em 1996 ainda tentou permanecer na política tentando uma vaga à Câmara Municipal sem sucesso.  Passou então a se dedicar, completamente, a sua outra paixão que era o cinema, na qualidade de empresário e proprietário do Cine Pax. Foi uma luta árdua para manter em funcionamento aquela casa de espetáculo, mas finalmente no início dos anos 2000, rendeu-se às dificuldades impostas ao setor, fechando por definitivo as portas do Pax. Nada m