Recursos do Fundo Setorial cresce 144 por cento


Imagem : Internet

Por Roberta Pennafort

Cresceram 144%, de R$ 84 milhões (em 2011) para R$ 205 milhões, os recursos das quatro linhas de investimento do Fundo Setorial do Audiovisual, para produção, distribuição e comercialização de obras para cinema e TV (aberta e paga). O montante supera o investido nos três primeiros anos de convocatórias, cuja soma dá R$ 189,8 milhões.

A linha B, voltada a projetos para TV, passou de R$ 20 milhões a R$ 55 milhões - uma forma de fortalecer a nova legislação que estabelece cota para a produção nacional na programação da TV fechada. A linha A, para viabilizar longas, é a mais rica: oferece R$ 90 milhões, sendo que R$ 40 milhões destinados a projetos que já captaram 40% do que precisam. Uma novidade é que, neste caso, as proposições podem ser mandadas o ano todo (antes, o envio dependia da abertura das convocatórias).

As informações eram muito aguardadas pelo setor, uma vez que o FSA se tornou o principal mecanismo de fomento do audiovisual brasileiro - permitiu que as empresas brasileiras mordessem 70% do mercado de filmes nacionais, antes em mãos estrangeiras.

Segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), mais da metade do que chega às telas em português conta com dinheiro do FSA, que em parte faz o caminho de volta, já que o governo entra como investidor. 

Os recursos são oriundos da Condecine, dada pelo setor, e do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações.


Fonte : Tribuna do Norte.

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