Depois de quase 20 anos, Guilherme Fontes promete "Chatô" para 2014
Divulgação
Guilherme Fontes posando para a revista Status
Em produção desde 1995, o filme "Chatô - O Rei do Brasil", baseado na vida do magnata brasileiro das comunicações Assis Chateaubriand, recebeu acusações de mau uso de dinheiro público captado para o longa. O inferno de produção parece estar perto do fim, pelo menos é o que garante o diretor Guilherme Fontes, em entrevista à revista Status que chega hoje nas bancas.
"Filmei em 1999, 2002 e 2004. Nunca houve uma filmagem cancelada, nada que denotasse falta de profissionalismo. Ele está com 1 hora e 53 minutos. Acabou", disse à revista sobre o filme baseado no livro de Fernando Morais. "Levei três anos para filmar 80% e quase 14 para fazer 20%. Está faltando um dinheirinho para fazer a trilha sonora e a computação gráfica".
"Vou estrear este ano. E vai ser uma coisa muito louca. As pessoas vão se surpreender. Está quase, está quase", continuou, completando também que negocia direitos de transmissão na televisão com a Rede Globo.
"Condenações são uma piada"
O diretor negou veementemente as acusações de mau uso de dinheiro público, que levaram a uma condenação de devolver R$ 36,5 milhões ao Estado e em 2010 a três anos de reclusão por sonegação fiscal. "Eu durmo tranquilo porque nunca desviei um real. Essas duas condenações são uma piada. O que captei de fato foram R$ 12 milhões. Recebi R$ 8,6 milhões, que investi integralmente no projeto. O Brasil é fake! É uma história complicada", falou.
O ator defende que o imbróglio se trata de uma conspiração de grandes nomes do cinema nacional contra ele, mas não citou nomes. "Os nomes são terríveis, envolvem pessoas famosas e respeitadas. Não há condições de citá-los. Tenho na cabeça uma peça de teatro com o título: 'Esse otário sou eu'. É assim como eu me sinto", disse na entrevista. "Não tive canal para contar. E o que eu contei ninguém acreditou! O fato é que uma mentira repetida vira verdade".
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