Homenagem a atriz Ludmila Albuquerque. Juntou-se A Deus no ato eterno.
Ato Único
Intitulado Saudade...
Assim como um ato de um espetáculo dramático, imaginemos uma platéia pronta para aplaudir o próximo espetáculo, gargalhar com as novas piadas e enlouquecer com as cores vivas dos figurinos alegres dos atores, e assim atentos e mórbido, recebemos de súbito a noticia dramática que por um segundo soou como um destempero, ou uma loucura desvalida de uma brincadeira de mal gosto, mas, do que se espantar, se somos atores e gostamos de brincar com as emoções da vida, pois sim, ainda no incesto pequeno do pensamento, veio me esta idéia, mas no contar das horas, o tempo nos revela a mais cruel noticia, a partida foi escrita , encenada , o final foi mudado e o script foi direcionado e dirigido como uma das obras da vida humana, nos encobrimos todos de tristezas e saudades múltiplas da face da criatura e criadora, dos seu trejeitos cênicos, das sua gargalhadas estridente nos levando sempre a anestesia da tristeza da vida. Enquanto encenava e brincava com seus personagens, assim relembro, entristecido e ao mesmo tempo embevecido de testemunhar a gloria e a alegria do publico no final do ato. É assim que direciono meus pensamentos limpando as lagrimas que caem para eternizar para todo o sempre a alegria estampada da inigualável atriz que direcionou seu ato final e nos deixou as lembranças de uma mulher guerreira, sincera e transparente que sempre soube o que quis, objetivando para si o sacerdócio da arte teatral, já ouço o grito inflamável das doces bocas que acenam para a mais nova integrante da mais bela CIA, Estreou ! Estreou! Estreou! Ludmila no teatro dos anjos que Deus escolheu pra nova guardiã, porque o nosso querido Deus que ama infinitamente sem procedentes o ser humano, a entregou-lhe a produção e concepção da mais alta produção divina, a de conceber o espetáculo dos anjos. Aqueles mesmo anjos que nunca viram serafins, porque sempre voltam a terra pra cultivar essa arte, pois um mundo sem arte é um mundo sem sentimentos, é preciso ter uma guardiã mestra para dirigi-los la de cima, A deus , ou melhor vá abrir uma nova cortina de luz e de paz, e iluminar o palco daí de cima a cada vez que soar o som de MERDA! MERDA! E entraremos no palco pra igualarmos a divindade, continue iluminando os tantos loucos tararas que tem por ai.
Américo Oliveira.
Mossoró.15.II.2011
Bravo... sem palavras, texto muito bom para confortar nesse momento de tristeza.
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