Deu a doida na vovozinha!
Deu a doida na vovozinha é um espetáculo que conta a historia de uma linda menina que é submetida a diversos tipos de exploração, o trabalho infantil é uma delas, a Estória que tem no conto da chapeuzinho vermelho a linha de adaptação para montagem do espetáculo, infelizmente essa ESTÓRIA , é uma história bem real da realidade das crianças envolvida no espetáculo, foi difícil a mudança e transformação de ideias pre estabelecidas nos país. "criança tem que trabalhar desde cedo para ajudar no sustento", uma das frase mais ouvida por mim.
A situação social das famílias é o grande fator de contribuição para o índice desse abuso. Aos pouco fomos mostrando pontos negativos que as crianças adquiriram durante o trabalho, um ponto negativo é o afastamento das crianças da escola, e , foi , justamente esse motivo que mais dificultou a montagem , as crianças tinham uma defasagem muito grande na leitura e o texto era dito oralmente para que algumas pudessem decorar o texto, ao longo do processo de construção do espetáculo tivemos avanços nessa areá, as crianças se apaixonaram pelo texto, talvez por ter na chapeuzinho vermelho uma admiração lúdica, essa foi a nossa arma de conquista, foi difícil, penoso, e muito dolorido, porque alem de todas essas dificuldades tivemos que superar as barreiras da marginalidade que todos sofríamos, por talvez estarmos num bairro periférico.
A criminalidade que as crianças sofriam e testemunhavam era uma das principais barreiras para os nossos ensaios, um fato que me lembro bem foi a adiamento do ensaio em 2:00 horas por motivo de troca de balas entre dois indivíduos. o mais importante é que juntos vencemos essas barreiras e que as crianças que persistiram na mudança e acreditaram em si próprias, tiveram uma experiencia unica na vida, concerteza serão crianças que farão a diferença por te tido a capacidade de enxerga um futuro livre das drogas e do aprisionamento social. O espetáculo estreou dia 11 de Maio de 2012 no teatro Dix-Huit Rosado em Mossoró/ RN, no festival de teatro estudantil da Uern. A emoção maior ficou por conta das expressões e apelos dos alunos em continuar a ensaiar, mesmo sabendo que seria difícil ter outra oportunidade como aquela de estar num palco com os refletores direcionadas a elas, o meu incentivo é que a escola continue desenvolvendo o teatro como fator educacional dentro dos projetos didáticos, senti -me tão feliz por ter proporcionado um momento de gloria na vida dessas crianças e ter deixado o gostinho de quero mais, como um sopro de esperança, uma fada madrinha que chegou e abriu os caminhos trilhados pela criminalidade do passado, agora, já não são mais seus heróis o bandido da esquina que morre com uma arma na cintura, como na musica, "ai neguinho vou sentir saudades de você", musica favorita deles, agora seus heróis são os meninos de rua que lutaram para sair da miséria que os calavam.
Nomes como Augusto Boal, Brecht e tantos outros mestres do teatro que eles puderam ter acesso mesmo que por vezes eram de relance, mas no final acebaram absorvendo para sim o pouco que aprenderam, o teatro surge como divisor de águas na vida intelectual dessas crianças, claro que no futuro elas irão ter mais discernimentos das técnicas usadas para a composição dos seu personagems, mais isso é uma outra história. que as asas da esperança e o sopro da arte sejam seus guias para vida toda.
MERDA A TODOS NÓIS...
NÃO ENTENDI O FINAL... MERDA A TODOS NOIS?
ResponderExcluiré uma tradição no teatro desejar MERDA, É COMO SE FOSSE UM BOA SORTE, TRADIÇÃO QUE VEM DESDE DOS TEMPOS GREGOS.
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