Festuern / FESTIVAL DE TEATRO DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RN.
A cada ano o
festival da universidade do Rio Grande do Norte se consolidada o maior festival
de teatro do estado. Na 8º edição o FESTUERN traz como arte homenageada o
cinema, e junto uma figura de extrema importância para o Rio Grande
do Norte na 7ª arte, a cineasta Jussara Queiroz, uma ilustre pouco conhecida no
seu próprio estado, tendo inclusive uma mostra de seus filmes recusada em uma
edição do FestNatal.
Foto da internet / Jussara Queiroz / cineasta |
Uma militante que no ano de 1970 em plena ditadura
desafiou os argumento dos “grandes” que alegavam falta de equipamentos para dar
continuidade ao curso de cinema, foi contra o fechamento do curso de cinema da
UFF (Universidade Federal Fluminense) e, manteve-se firme no propósito de
reverter o fechamento do curso, esse movimento surtiu efeito e evitou o
cancelamento do curso.
A cena é retratada no filme "O vôo silenciado do jucurutu", vencedor do “DOCTV III-2007”. Outra produção da Jussara é “Boi de Prata”, de Augusto Ribeiro Júnior. E que ganhou o Prêmio do Júri de uma agência francesa pelo documentário “Um caso de vida ou morte”, de 1985, que trata da desnutrição infantil. Um pouco antes, outro documentário seu, “Acredito que o mundo será melhor”, sobre conflitos de terra, filmado em Pernambuco e na Paraíba, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional e teve proibida a sua exibição, sob o argumento de que “incitava a luta de classes”. É o filme mais premiado de Jussara Queiroz. Uma das características que mais agrada em “O vôo silenciado do jucurutu” é a descrição da “personagem” Jussara Queiroz. Uma pessoa lembrada pelos seus pares pela “militância” pelo cinema, pela escolha desse meio como forma de luta pela reflexão. Jussara fazia assistência de direção, roteiro, still, edição. Primava pela estética do filme, valorizava a atuação. Conta uma de suas amigas que desde que a garota de Jucurutu entrou na faculdade, não comprou nada que não fosse com dinheiro do cinema. Tanto que em outro depoimento, uma colega relata que era necessário “se entregar” para fazer fazer filmes com Jussara. Não havia conforto, locações favoráveis, não havia dinheiro sobrando. Tal capacidade de criar soluções inteligentes para filmar em condições adversas lhe rendeu um convite para ir aos Estados Unidos dar uma palestra a estudantes de cinema – uma turma do Spielberg – sobre o processo de filmagem no mangue para o filme “A árvore de Marcação”. Essa potiguar natural da cidade de Jucurutu/RN será enaltecida e reverenciada a cada apresentação dos espetáculos que passaram pelo palco do teatro Dix-Huit Rosado em Mossoró a partir do dia 07 de Maio, onde, de fato deverão acontecer as primeiras apresentações do FESTUERN, Já Neste domingo dia 06 de Maio as 19:30 horas no teatro Dix-Huit Rosado acontecera a cerimônia de abertura do FESTUERN, uma grande festa com presenças de autoridades e artistas e componentes dos grupos escolares. “... O Festuern, como uma proposta de se educar através da arte, tem, inegavelmente , atingindo grande sucesso, pois os números de participante são milhares de estudantes. Em quase uma década, muitas pessoas se dedicaram e ainda se dedicam á realização do que hoje é o maior evento fundamentado na união entre a cultura e a educação,do estado...” avalia o Prof. Francisco Vanderlei de Lima, Pró reitor da UERN.
A cena é retratada no filme "O vôo silenciado do jucurutu", vencedor do “DOCTV III-2007”. Outra produção da Jussara é “Boi de Prata”, de Augusto Ribeiro Júnior. E que ganhou o Prêmio do Júri de uma agência francesa pelo documentário “Um caso de vida ou morte”, de 1985, que trata da desnutrição infantil. Um pouco antes, outro documentário seu, “Acredito que o mundo será melhor”, sobre conflitos de terra, filmado em Pernambuco e na Paraíba, foi enquadrado na Lei de Segurança Nacional e teve proibida a sua exibição, sob o argumento de que “incitava a luta de classes”. É o filme mais premiado de Jussara Queiroz. Uma das características que mais agrada em “O vôo silenciado do jucurutu” é a descrição da “personagem” Jussara Queiroz. Uma pessoa lembrada pelos seus pares pela “militância” pelo cinema, pela escolha desse meio como forma de luta pela reflexão. Jussara fazia assistência de direção, roteiro, still, edição. Primava pela estética do filme, valorizava a atuação. Conta uma de suas amigas que desde que a garota de Jucurutu entrou na faculdade, não comprou nada que não fosse com dinheiro do cinema. Tanto que em outro depoimento, uma colega relata que era necessário “se entregar” para fazer fazer filmes com Jussara. Não havia conforto, locações favoráveis, não havia dinheiro sobrando. Tal capacidade de criar soluções inteligentes para filmar em condições adversas lhe rendeu um convite para ir aos Estados Unidos dar uma palestra a estudantes de cinema – uma turma do Spielberg – sobre o processo de filmagem no mangue para o filme “A árvore de Marcação”. Essa potiguar natural da cidade de Jucurutu/RN será enaltecida e reverenciada a cada apresentação dos espetáculos que passaram pelo palco do teatro Dix-Huit Rosado em Mossoró a partir do dia 07 de Maio, onde, de fato deverão acontecer as primeiras apresentações do FESTUERN, Já Neste domingo dia 06 de Maio as 19:30 horas no teatro Dix-Huit Rosado acontecera a cerimônia de abertura do FESTUERN, uma grande festa com presenças de autoridades e artistas e componentes dos grupos escolares. “... O Festuern, como uma proposta de se educar através da arte, tem, inegavelmente , atingindo grande sucesso, pois os números de participante são milhares de estudantes. Em quase uma década, muitas pessoas se dedicaram e ainda se dedicam á realização do que hoje é o maior evento fundamentado na união entre a cultura e a educação,do estado...” avalia o Prof. Francisco Vanderlei de Lima, Pró reitor da UERN.
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