É de lascar!
A desculpa esfarrapada para as dificuldades da Feira do Livro de Mossoró
Uma desculpa de que a Feira do Livro de Mossoró não
foi tão grande quanto às anteriores porque mudou de lugar e se localizou
na Ufersa, um tanto mais distante, é inaceitável. Há quarenta anos,
quando quase ninguém tinha carro e os ônibus paravam na tamarineira do
triângulo do Alto de São Manuel, já se faziam exposições agropecuárias
na Esam e não cabia gente. Desculpa esfarrapada. A Feira do Livro não
obteve o sucesso que, pelo seu valor cultural, organização e
contribuição à cultura e à educação de Mossoró, merecia ter tido,
simplesmente porque não foi liberado a tempo o cheque-livro. Não quero
ser carrasco, pois sei das dificuldades para vencer a burocracia, mas,
como o evento já é esperado anualmente, não dá mais para ser pego de
surpresa. O mais grave é que sabemos que o valor do cheque-livro que,
além de viabilizar o sucesso da feira ainda garantiria a várias escolas e
professores receberem livros da melhor qualidade, custaria pouco mais
de R$ 100 mil, o valor que se paga a uma banda de forruim para
imbecilizar a moçada de Mossoró e depor contra a nossa cultura. Fosse
dinheiro para trazer alguma coisa do tipo “amor de 1,99”, “amor de
rapariga”, “cair, beber, se levantar”, “Caloteiros do forró”, “Garota
Safada” ou “Menina Sem Vergonha”, o dinheiro sairia de qualquer buraco,
passando por cima de qualquer empecilho, até porque essas coisas sempre
têm muita gordura que serve para engordar a cultura da corrupção,
deixando para o povo o colesterol ruim.
Fonte: blog do crispiniano neto.
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