Poesia!!!
EM LOUVOR ALTO
Havia poesia, outrora, no alto do louvor
Nas ruas encanadas que formavam labirinto
Ladeira abaixo estava lá decorada
Nas unhas e lábios pintados das mancebas...
Paraibana era recheada de poesia
enquanto das mãos do meninco corria a linha
que tornava solta a pipa que coloria o céu azul
do alto do louvor;
Advinda lá de Copacabana, a música
Fervilhava no ritmo frenético
de entradas e saídas de homens
nas portas que se abriam
nas janelas que se fechavam
nas casas que acolhiam aqueles
que queriam desenvolvr as suas poesias.
Havia poesia no beco do cacete
Na viela estreita por onde passavam
Os corpos de pileque e os leques:
nas mãos das damas de maquiagem,
nas perucas louvadas em art novous,
nos bailados à francesa.
A poesia corria pelas travessas, atravessava
A Alberto Maranhão, ia pela Rodrigues Alves,
Encontrava a praça da Matriz de São José,
Fazia prece, brincava de gangorra
E se ia quando o sol se punha
E se vinha quando a lua era chegada
E se fazia rainha nos salões pela madrugada.
Havia poesia nos corpos no Casarão do alto
quando em fervor eram ensanguentados
abrasados pelas paixões voluptuosas
à moda do tempo que era permitido
morrer de contentamento pelos amantes...
antes, bem antes, existia poesia, no alto do louvor...
Por Marcus Vinicius
Havia poesia, outrora, no alto do louvor
Nas ruas encanadas que formavam labirinto
Ladeira abaixo estava lá decorada
Nas unhas e lábios pintados das mancebas...
Paraibana era recheada de poesia
enquanto das mãos do meninco corria a linha
que tornava solta a pipa que coloria o céu azul
do alto do louvor;
Advinda lá de Copacabana, a música
Fervilhava no ritmo frenético
de entradas e saídas de homens
nas portas que se abriam
nas janelas que se fechavam
nas casas que acolhiam aqueles
que queriam desenvolvr as suas poesias.
Havia poesia no beco do cacete
Na viela estreita por onde passavam
Os corpos de pileque e os leques:
nas mãos das damas de maquiagem,
nas perucas louvadas em art novous,
nos bailados à francesa.
A poesia corria pelas travessas, atravessava
A Alberto Maranhão, ia pela Rodrigues Alves,
Encontrava a praça da Matriz de São José,
Fazia prece, brincava de gangorra
E se ia quando o sol se punha
E se vinha quando a lua era chegada
E se fazia rainha nos salões pela madrugada.
Havia poesia nos corpos no Casarão do alto
quando em fervor eram ensanguentados
abrasados pelas paixões voluptuosas
à moda do tempo que era permitido
morrer de contentamento pelos amantes...
antes, bem antes, existia poesia, no alto do louvor...
Por Marcus Vinicius
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