Premiação da casa! plimplim...
Por DANIEL CASTRO
"Simpatia, carisma, tudo isso tem nome: Fernanda Gentil", anuncia Fausto Silva, justificando a vitória da jovem repórter esportiva sobre os experientes Ernesto Paglia e Caco Barcellos. Certíssimo, Faustão. Porque só o carisma e a simpatia de Fernanda Gentil, a musa da Copa na Globo, justificam sua vitória. Só no Melhores do Ano do Domingão do Faustão ela venceria Paglia e Barcellos. Nenhuma premiação do jornalismo brasileiro a consagraria a repórter do ano, até porque seu grande "furo de reportagem" foi chorar no Encontro com Fátima Bernardes pelos 7 a 1 da Alemanha.
O Melhores do Ano é uma festa da firma da Globo. Neste ano, mais festa da firma do que nunca, porque foi antecipada de março para dezembro, o mês das festas das firmas. Só profissionais da emissora e artistas que orbitam seus programas concorrem ao Troféu Domingão. Há 19 anos, a melhor atriz é da Globo. O melhor ator é da Globo. Até a "melhor" música do ano é de uma banda que venceu reality show da emissora.
A premiação é feita pelo telespectador (da Globo), que vota em uma lista tríplice elaborada pelos funcionários... da Globo. O elenco comparece todo "encadernado" (em traje de gala) e não se disfarça o caráter chapa-branca: "Os repórteres da Globo informam através de nove telejornais diários", propagandeia a "repórter" Fernanda Motta.
O Melhores do Ano, então, é cheio de barbadas. Vence quem tem mais apelo junto ao público, mais beleza e mais simpatia. O ganhador não é necessariamente o melhor profissional de sua área. Por isso, Lilia Cabral, uma das melhores atrizes da televisão brasileira, perdeu o troféu para Cláudia Abreu, que é, sim, uma grande profissional, mas que esteve fora do tom em Geração Brasil, a novela que representou. A própria atriz se surpreendeu com o prêmio.
É inegável que Chay Suede, ex-Rebelde, surpreendeu como o José Alfredo na primeira fase de Império. Mas Irandhir Santos, tão diferente em Amores Roubados e Meu Pedacinho de Chão, é muito, muito mais ator, e merecia o troféu de revelação (embora já tenha sido revelado pelo cinema há anos).
Outra barbada foi a vitória de Evaristo Costa como melhor apresentador de telejornal, em uma categoria que não tinha William Bonner, já laureado no domingo passado com o troféu Mario Lago. Evaristo Costa faz sucesso junto às telespectadoras da Globo porque é bonito, mas não é mais apresentador do que Sandra Annenberg, sua colega de bancada, ou Renata Vasconcellos, que não foi bem no Fantástico, mas cai como uma luva no Jornal Nacional.
Por estar no ar, Josie Pessoa, a Du de Império, levou vantagem e, na disputa pelo troféu de atriz revelação, superou Paula Barbosa, que roubou a cena em Meu Pedacinho de Chão, ofuscando a protagonista Bruna Linzmeyer.
Mas o público também vota com sabedoria. O Melhores do Ano fez justiça ao premiar Bruno Gagliasso melhor ator de série e minissérie. Gagliasso mereceu vencer Cauã Reymond porque compôs um serial killer em Dupla Identidade que passava medo só com o olhar, como observou o colunista do UOL Ricardo Feltrin.
O troféu de Faustão também fez justiça ao eleger Drica Moraes a melhor atriz coadjuvante. Ela teve que deixar Império pela metade, mas fez muito mais do que Marina Ruy Barbosa e Andrea Horta, suas concorrentes. Incontestável também o prêmio de melhor atriz de série e minissérie para Fernanda Torres, que finalmente levou um troféu para casa, vencendo Luana Piovani e Isis Valverde.
Confira os premiados no Melhores do Ano do Domingão do Faustão:
Atriz mirim: Giovanna Rispoli (Boogie Oogie) - venceu Geytsa Garcia e Tomas Sampaio;
Apresentador de telejornal: Evaristo Costa (Jornal Hoje) - venceu Sandra Annenberg e Renata Vasconcellos;
Repórter: Fernanda Gentil (Globo Esporte) - venceu Ernesto Paglia e Caco Barcellos;
Atriz revelação: Josie Pessoa (Império) - venceu Chandelly Braz e Paula Barbosa;
Ator coadjuvante: Ailton Graça (Império) - venceu Lázaro Ramos e Luís Miranda;
Ator de comédia: Leandro Hassun (Geração Brasil) - venceu Rodrigo Sant'Anna e Marcelo Adnet;
Ator revelação: Chay Suede (Império) - venceu Irandhir Santos e Jesuita Barbosa;
Atriz coadjuvante: Drica Moraes (Império) -
O Melhores do Ano é uma festa da firma da Globo. Neste ano, mais festa da firma do que nunca, porque foi antecipada de março para dezembro, o mês das festas das firmas. Só profissionais da emissora e artistas que orbitam seus programas concorrem ao Troféu Domingão. Há 19 anos, a melhor atriz é da Globo. O melhor ator é da Globo. Até a "melhor" música do ano é de uma banda que venceu reality show da emissora.
A premiação é feita pelo telespectador (da Globo), que vota em uma lista tríplice elaborada pelos funcionários... da Globo. O elenco comparece todo "encadernado" (em traje de gala) e não se disfarça o caráter chapa-branca: "Os repórteres da Globo informam através de nove telejornais diários", propagandeia a "repórter" Fernanda Motta.
O Melhores do Ano, então, é cheio de barbadas. Vence quem tem mais apelo junto ao público, mais beleza e mais simpatia. O ganhador não é necessariamente o melhor profissional de sua área. Por isso, Lilia Cabral, uma das melhores atrizes da televisão brasileira, perdeu o troféu para Cláudia Abreu, que é, sim, uma grande profissional, mas que esteve fora do tom em Geração Brasil, a novela que representou. A própria atriz se surpreendeu com o prêmio.
É inegável que Chay Suede, ex-Rebelde, surpreendeu como o José Alfredo na primeira fase de Império. Mas Irandhir Santos, tão diferente em Amores Roubados e Meu Pedacinho de Chão, é muito, muito mais ator, e merecia o troféu de revelação (embora já tenha sido revelado pelo cinema há anos).
Outra barbada foi a vitória de Evaristo Costa como melhor apresentador de telejornal, em uma categoria que não tinha William Bonner, já laureado no domingo passado com o troféu Mario Lago. Evaristo Costa faz sucesso junto às telespectadoras da Globo porque é bonito, mas não é mais apresentador do que Sandra Annenberg, sua colega de bancada, ou Renata Vasconcellos, que não foi bem no Fantástico, mas cai como uma luva no Jornal Nacional.
Por estar no ar, Josie Pessoa, a Du de Império, levou vantagem e, na disputa pelo troféu de atriz revelação, superou Paula Barbosa, que roubou a cena em Meu Pedacinho de Chão, ofuscando a protagonista Bruna Linzmeyer.
Mas o público também vota com sabedoria. O Melhores do Ano fez justiça ao premiar Bruno Gagliasso melhor ator de série e minissérie. Gagliasso mereceu vencer Cauã Reymond porque compôs um serial killer em Dupla Identidade que passava medo só com o olhar, como observou o colunista do UOL Ricardo Feltrin.
O troféu de Faustão também fez justiça ao eleger Drica Moraes a melhor atriz coadjuvante. Ela teve que deixar Império pela metade, mas fez muito mais do que Marina Ruy Barbosa e Andrea Horta, suas concorrentes. Incontestável também o prêmio de melhor atriz de série e minissérie para Fernanda Torres, que finalmente levou um troféu para casa, vencendo Luana Piovani e Isis Valverde.
Confira os premiados no Melhores do Ano do Domingão do Faustão:
Atriz mirim: Giovanna Rispoli (Boogie Oogie) - venceu Geytsa Garcia e Tomas Sampaio;
Apresentador de telejornal: Evaristo Costa (Jornal Hoje) - venceu Sandra Annenberg e Renata Vasconcellos;
Repórter: Fernanda Gentil (Globo Esporte) - venceu Ernesto Paglia e Caco Barcellos;
Atriz revelação: Josie Pessoa (Império) - venceu Chandelly Braz e Paula Barbosa;
Ator coadjuvante: Ailton Graça (Império) - venceu Lázaro Ramos e Luís Miranda;
Ator de comédia: Leandro Hassun (Geração Brasil) - venceu Rodrigo Sant'Anna e Marcelo Adnet;
Ator revelação: Chay Suede (Império) - venceu Irandhir Santos e Jesuita Barbosa;
Atriz coadjuvante: Drica Moraes (Império) -
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